O que motivou a Endorphina a participar desta edição da Peru Gaming Show? Como você descreveria sua experiência geral no evento?

Como nos anos anteriores, a Peru Gaming Show é uma feira comercial com um forte foco no mercado peruano local, onde já temos uma presença sólida. A Endorphina está integrada à maioria das operadoras locais, portanto, nossa participação na PGS tem como principal objetivo fortalecer nossa rede de parceiros. Realizamos muitas reuniões com clientes atuais e estabelecemos conexões com novos parceiros em potencial. Em comparação com o ano passado, houve visivelmente mais atividade e um número maior de participantes - novas plataformas e operadoras entraram em cena, o que foi uma surpresa agradável. De modo geral, nossa experiência no evento foi muito positiva.

Que novos lançamentos vocês apresentaram no evento?

Nosso principal destaque foi o novo caça-níquel Fortune Capybara. O jogo foi desenvolvido tendo em mente o contexto cultural da região e esperamos que ele seja bem aceito pelos jogadores do Peru. Também promovemos ativamente nosso caça-níqueis Rooster Fury, inspirado na briga de galos. Ambos os lançamentos estiveram em destaque na exposição.

Que percepções de mercado você obteve nas conversas com operadores e parceiros locais durante a exposição? As expectativas ou necessidades deles mudaram em relação ao ano passado?

O Peru continua sendo um mercado bastante conservador - não observamos grandes mudanças nas necessidades das operadoras. No entanto, um tópico importante de discussão foi a possível mudança na política tributária: há uma proposta sendo considerada para introduzir um imposto de 1% sobre cada aposta. Isso poderia ter um impacto sério na lucratividade das operadoras. Fora isso, o mercado permanece estável.

Quais foram as principais mudanças que você observou no mercado peruano no último ano? Como está evoluindo o comportamento do consumidor, a preferência dos jogadores ou a demanda dos operadores?

A vertical de cassinos no Peru continua a crescer de forma constante - sua participação aumenta em vários pontos percentuais anualmente. Os operadores estão cada vez mais focados em desenvolver suas ofertas de cassino, dando mais atenção às ferramentas promocionais, como torneios, rodadas grátis e bônus. Da nossa parte, oferecemos recursos inovadores, como o bônus baseado em vendas, que ainda não é amplamente adotado, mas oferece excelentes resultados. Além disso, há um interesse cada vez maior em jogos de colisão e novos provedores que oferecem conteúdo mais não convencional.

Como você aborda a localização de seus jogos e portfólio para o mercado peruano e para a América Latina de forma mais ampla? Quais aspectos culturais são mais importantes para a fidelização dos jogadores?

Temos uma equipe dedicada e focada na localização. Esse é um fator essencial para o sucesso na América Latina. É importante entender que o “espanhol” não é o mesmo em todos os países - o espanhol no México, na Argentina e na Espanha pode ser muito diferente, não apenas no idioma, mas também no contexto cultural. Por exemplo, nosso caça-níqueis Día de los Muertos tem um desempenho muito bom no México, mas não chega ao topo das paradas na Argentina. Atualmente, estamos trabalhando em um jogo inspirado na popularidade das capivaras e dos hamsters no Peru - um exemplo perfeito de adaptação de nossos produtos a um mercado específico.

Quais tendências e desafios são mais relevantes para as operadoras na América Latina neste momento? Onde a Endorphina vê oportunidades nos próximos 12 a 18 meses?

A principal tendência é a mudança de foco das apostas esportivas para os jogos de cassino. A América Latina tem sido tradicionalmente uma região voltada para o futebol, mas estamos vendo mais jogadores se voltando para os jogos de cassino. Essa mudança exige que as operadoras repensem suas plataformas e ofertas. Para a Endorphina, isso representa uma grande oportunidade - já estamos entre os 5 maiores provedores da região e almejamos ficar entre os 3 maiores. O principal é continuar desenvolvendo versões localizadas que realmente se conectem com os jogadores, em vez de simplesmente replicar o sucesso dos caça-níqueis europeus.

Quais tópicos discutidos na conferência você considera essenciais para a América Latina em 2025?

A regulamentação continua sendo a principal questão, como tem sido há vários anos. Isso é especialmente relevante em países onde o processo ainda está incompleto, como Chile e México. Outro tópico importante é o uso de IA. Muitas operadoras já estão explorando ferramentas baseadas em IA para otimização de bônus e ofertas personalizadas. Esse é um assunto amplamente discutido no setor, embora sua eficácia real ainda esteja sendo analisada.

Que papel você acredita que provedores internacionais como a Endorphina desempenham no desenvolvimento do setor de jogos do Peru? Sua contribuição se limita ao conteúdo ou você vê um impacto mais amplo?

Não somos apenas fornecedores de conteúdo. Nossa missão é ajudar as operadoras a crescer, oferecendo ferramentas inovadoras que aumentam o envolvimento dos jogadores. Isso inclui mecânicas de jogo exclusivas, abordagens criativas de localização e suporte a campanhas. Além disso, os provedores internacionais ajudam a elevar os padrões do setor, moldando as expectativas dos jogadores. Vemos nosso papel como catalisadores para o desenvolvimento mais amplo do ecossistema de jogos na região.

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